(Cerejeira no gelo)
Manual árabe de fitoterapia, cerca de 1334.
FITOTERAPIA (do grego therapeia = tratamento e phyton = vegetal) é o estudo das plantas medicinais e suas aplicações na cura das doenças. Ela surgiu independentemente na maioria dos povos. Na China, surgiu por volta de 3000 a.C. quando o imperador Cho-Chin-Kei descreveu as propriedades do Ginseng e da Cânfora.
Deve-se observar que a definição de fitoterápico, não engloba o uso popular das plantas em si, mas sim seus extratos.
VANTAGENS e RISCOS
Há uma grande quantidade de plantas medicinais, em todas as partes do mundo, utilizadas há milhares de anos para o tratamento de doenças, através de mecanismos na maioria das vezes desconhecidos. O estudo desses mecanismos e o isolamento do princípio ativo (a substância ou conjunto delas que é responsável pelos efeitos terapêuticos) da planta é uma das principais prioridades da farmacologia.
Enquanto o princípio ativo não é isolado, as plantas medicinais são utilizadas de forma caseira, principalmente através de chás, ultradiluições, ou de forma industrializada, com extrato homogêneo da planta.
Ao contrário da crença popular, o uso de plantas medicinais não é isento de risco. Além do princípio ativo terapêutico, a mesma planta pode conter outras substâncias tóxicas, a grande quantidade de substâncias diferentes pode induzir a reação alérgica, pode haver contaminação por agrotóxicos ou por metais pesados e interação com outras medicações, levando a danos à saúde e até predisposição para o câncer.
Além disso, todo princípio ativo terapêutico é benéfico dentro de um intervalo de quantidade - abaixo dessa quantidade, é inócuo e acima disso passa a ser tóxico. A variação de concentração do princípio ativo em chás pode ser muito grande, tornando praticamente impossível atingir a faixa terapêutica com segurança em algumas plantas aonde essa faixa é mais estreita. Na forma industrializada, o risco de contaminações pode ser reduzida através do controle de qualidade da matéria prima, mas mesmo assim a variação na concentração do princípio ativo em cápsulas pode variar até em 100%. Nas ultradiluições, como na homeopatia, aonde não há virtualmente o princípio ativo na apresentação final, não há nenhum desses riscos anteriores, mas a eficácia desse tratamento não foi comprovada cientificamente.
À medida em que os princípios ativos, são descobertos, os mesmos são isolados, refinados de modo a eliminar agentes tóxicos e contaminações e as doses terapêutica e tóxica são bem estabelecidas, de modo a determinar de forma precisa a faixa terapêutica e as interações desse fármaco com os demais.
No entanto, o isolamento e refino de princípios ativos também não é isento de riscos. Primeiro porque pretende substituir o conhecimento popular tradicional e livre, testado há milênios, por resultados provindos de algumas pesquisas analítico-científicas que muitas vezes são antagônicas. Segundo, porque a simples idéia de extrair princípios ativos despreza os muitos outros elementos existentes na planta que, em estado natural, mantêm suas exatas proporções. Assim sendo, o uso de fitoterápicos de laboratório poderia introduzir novos efeitos colaterais ou adversos inesperados, devidos à ausência de sinergismo ou antagonismo parcial entre mais de um princípio ativo que apenas seriam encontrados na planta.
EXEMPLOS de PLANTAS MEDICINAIS
(Abacateiro)
* Abacateiro (Persea americana C Bauh)
* Açoita-cavalo (Luehea divaricataMart.)
* Amora (Morus alba L.)
* Angico-branco (Anadenanthera colubrina (Vell.) Brenan)
* Angico-do-cerrado (Anadenanthera falcata (Benth.) Speg.)
* Araçá (Psidium cattleianum Sabine)
* Araçá-roxo (Psidium rufum DC.)
* Ariticum (Rollinia sylvatica (St. Hil.) Mart.)
* Ariticum-de-porco (Rollinia rugulosa Schlecht.)
* Aroeira-salsa (Schinus molle L.)
(Aroeira Vermelha)
* Aroeira-vermelha (Schinus terebinthifolius Raddii)
* Árvore-do-paraíso (Ailanthus altissima (Mill.) Swingle)
* Babosa (Aloe vera)
* Bergamoteira (Citrus spp)
* Bugreiro (Lithraea brasiliensis Marchand)
* Cafeeiro (Coffea arabica L.)
* Cambará (Gochnatia polymorpha (Less.) Cabrera)
* Canafístula (Cassia leptophylla Vogel)
* Canela-guaica (Ocotea puberula (Rich.) Nees)
* Canela-imbuia (Nectandra megapotamica (Spreng.) Mez)
* Canela-ramo (Cinnamomun zeilanicum (Breyn.) Bl.)
* Canela-sassafrás (Ocotea odorifera (Vellozo) Rohwer)
* Cânfora (Cinnamomun camphora (L) J Presl)
* Capororocão (Myrsine umbellata Mart.)
* Capororoquinha (Myrsine ferruginea (Ruiz & Pav.) Spreng.)
* Carobinha (Jacaranda micrantha Cham.)
* Casuarina (Casuarina equisetifolia L.)
* Cataia (Drimys brasiliensis Miers)
* Cerejeira (Eugenia involucrata DC.)
* Cidreira-brava (Lantana fucata Lindl.)
* Cocão (Erythroxylum deciduum A. St.-Hil.)
* Corticeira (Erythrina falcata Benth.)
* Corticeira-do-banhado (Erythrina crista-galli L.)
* Cuvatã (Cupania vernalis Cambess.)
* Cuvitinga (Solanum mauritianum Scop.)
* Erva-mate (Ilex paraguariensis A. St.-Hil.)
* Espinheira-santa (Maytenus aquifolium Mart.)
* Espinheira-santa (Maytenus ilicifolia (Schrad.) Planch.)
* Espirradeira (Nerium oleander L.)
(Ginkgo Biloba)
* Ginkgo (Ginkgo biloba L.)
* Guabiju (Myrcianthes pungens (O. Berg) D. Legrand)
* Guabirobeira (Campomanesia xanthocarpa O. Berg.)
* Guaçatunga (Casearia decandra Jacq.)
* Guaçatunga-da-graúda (Casearia lasiophylla Eichler)
* Guaçatunga-preta (Casearia sylvestris Sw.)
* Guapuruvu (Schizolobium parahyba (Vell.) S.F. Blake)
* Ingá-feijão (Inga marginata Willd.)
* Ipê-amarelo (Tabebuia alba (Cham.) Sandwith)
(Ipê Roxo)
* Ipê-roxo (Tabebuia heptaphylla (Vell.) Toledo)
* Ipê-verde (Cybistax antisyphilitica (Mart.) Mart.)
* Jaborandi (Piper gaudichaudianum Kunth)
* Jabuticabeira (Plinia trunciflora (Berg) Kaus.)
* Jurubeba-do-sul (Solanum variabile Cham.)
* Leiteiro (Sapium glandulatum (Vell.) Pax)
* Leiteirinho (Sebastiana brasiliensis Spreng.)
* Limoeiro (Citrus limon (L.) Burm)
* Liquidamba (Liquidambar styraciflua L.)
* Louro (Laurus nobilis Cav.)
(Magnólia Branca)
* Magnólia-branca (Magnolia grandiflora L.)
* Mamão-do-mato (Carica quercifolia (A. St.-Hil.) Hieron.)
* Mamica-de-cadela (Zanthoxylum rhoifolium Lam.)
* Miguel-pintado (Matayba elaeagnoides Radlk.)
* Monjoleiro (Parapiptadenia rigida (Benth.) Brenan)
* Paineira (Ceiba speciosa (A. St.-Hil.) Ravenna)
* Pata-de-vaca (Bauhinia forficata Link)
* Pau-amargo (Picramnia parvifolia Engler ex. Chart.)
* Pau-de-andrade (Persea major (Nees) Kopp)
* Pau-pelado (Myrcianthes gigantea (Lerg.) Lerg.)
* Pessegueiro-bravo (Prunus brasiliensis (Cham. & Schlecht.) D. Dietrish)
* Pinhão (Araucaria angustifolia (Bertol.) Kuntze)
* Pinhão-doce (Castanea sativa Mill.)
* Pitangueira (Eugenia uniflora L.)
* Quebranteira (Lantana camara L.)
* Romã (Punica granatum L.)
* Sete-capotes (Campomanesia guazumifolia (Cambess.) O. Berg)
* Sete-sangrias (Symplocos tetrandra Mart.)
* Sinamomo (Melia azedarach L.)
* Tenente-josé (Aeschrion crenata Vell.)
(Umbú)
* Umbú (Phytolacca dioica L.)
* Uvaia (Eugenia pyriformis Camb.)
* Uvarana (Cordyline dracaenoides Kunth)
* Vacum (Allophylus edulis (A. St.-Hil., Cambess. & A. Juss.) Radlk.)
OBS.:
As imagens inseridas pertencem ao meu álbum.
NAMASTÊ!
CEIÇA DA HUMANIDADE & ANJOS
Taróloga e Terapeuta Holística